CRÓNICAS DE UM MOTORISTA DE TAXI
"Começo por lhes contar que a meio da tarde apanhei uma velhota. Ao entrar no carro não conseguiu conter um "gemido anal". Desculpou-se incomodada, porque já não conseguia controlar os intestinos. Felizmente que o passageiro clandestino até nem cheirava muito mal. Devido à idade da senhora, não protestei. Limitei-me a abrir as janelas. Quiz o acaso que durante o trajecto, passássemos pela Avª de Ceuta. (Quem conhece Lisboa sabe que há aí uma ETAR que deita sempre um cheiro nausiabundo). Aí gritou aflita. -Olhe que agora não fui eu!-Eu sei minha senhora, é da ETAR, retroqui. -Pois...o sr.não quiz ficar sem resposta, abriu-se e agora chama-lhe um nome esquisito. Não se icomode que eu compreendo, assegurou... Tentei argumentar mas não valeu de nada. Ao sair ainda disse: -Sempre conheci por pum,traque,peido..., mas ETAR é a primeira vez. Essa é boa!"