S _ _ _ _ _ E !
Amanhã o Sarmento vai empreender mais uma jornada. Mais uma aventura, mais uma lição. Espera-o um país novo, um dos mais antigos países do mundo: a ex-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.
Na Finlândia não se fala de outra coisa. Na Russia estenderam um tapete vermelho e instituiram o Dia do Sarmento. A Sul, poetas escrevem odes, sonetos e quadras populares; a Oeste, músicos compõem sinfonias, hinos e marchas populares. Tudo em honra de um conquistador cuja missão é contar ao mundo que existe, lá longe, um pedaço de terra em tempos chamada de Finisterra, ou seja Fim do Mundo. País pequeno e acolhedor, quente e frio, verde e vermelho, com gentes simples de sorriso fácil e estômago insaciável, onde o amanhã logo se vê mas não se planeia, e onde uma só palavra descreve um sentimento único, misterioso e inexplicável. Essa palavra, composta por 7 letras e cantada aos 4 ventos, quase vulgarizada, não pode ser descrita sem um arrepio, sem sentir o cheiro da terra molhada pela chuva atlântica, ou sem ouvir o som longínquo de um mar mal-humorado.
Entre o Pôr-do-Sol e a Europa deita-se a minha terra natal. A Saudade não é uma palavra, é uma semente que precisa de distância para nascer e de tempo para crescer. Quando cresce demasiado, começa-se a escrever sobre a Russia e só sai Portugal.
Luís Vaz de Sarmentões, in Os Tuguíadas.
UAU!!! Que patriota!!
UAU!!! Que comentario idiota!!
Ai q sensivel q eu sou!
Sabes q nos, os fanaticos, levamos tudo a peito