BOLETIM INFORMATIVO (SUOMIN HOOD)
Na Finlândia, o sistema social é quase perfeito. Na rua, não se vêm diferenças entre classes sociais, porque a lei estabelece que o fosso entre o salário mínimo e o máximo deve ser o mais baixo possível. Quem ganha pouco paga pouco, e quem ganha muito paga mais de 30% de impostos. Ou seja, se o administrador da Nokia ganhar 10000 € por mês, paga ao estado cerca de 3000. Se um médico for apanhado a conduzir a mais de 50 km/h na cidade, paga uma multa de 1000 euros, enquanto que um empregado de mesa paga só 400.
Aqui ficam alguns exemplos de onde esse dinheiro é empregue:
- O subsídio de desemprego é atribuído por tempo ilimitado;
- O sistema de saúde é totalmente grátis;
- Sempre que uma mulher vai ter um filho, o Estado manda-lhe, para além de uma bolsa choruda, um kit bébé, que inclui, entre outros, fraldas, chupetas, livros sobre crianças, preservativos, um berço e um carrinho de bébé.
- A educação é grátis e não reembolsável, desde a creche até ao secundário. Tirar um curso superior é também grátis, e cada estudante tem ainda uma bolsa de cerca de 400 euros por mês para sobreviver.
No entanto, nem tudo é perfeito. Há pessoas a dormir na rua, uma minoria que infelizmente existe. Existem centros de abrigo para essas pessoas, mas às vezes não há lugar para todos. E no Inverno as temperaturas atingem os -25ºC, o que pode constituir um problema para quem dorme ao relento. Há mesmo pessoas a cometer crimes só para irem passar uma noite à prisão e fugir ao frio.
Na Finlândia, a liberdade não tem preço, tem temperatura mínima.