O COMÉRCIO
Depois de muitos anos de guerra, o comércio começa devagar. Mesmo em Luanda, não é a cada esquina que se encontram jornais, cafés, quiosques, ou tudo o que de rotineiro há no Tugal. No meu caminho casa-trabalho-casa, passo por vários bairros que devagar despontam. São pequenas iniciativas locais que improvisam um estabelecimento, longe da nossa ideia de loja e conceito de imagem, sem cartões de visita ou páginas de internet.
Ainda assim, vai-se desenhando uma Angola lenta de transição rápida, e quase se lê um futuro cheio de espalhados e criativos pontos comerciais.